Chris Columbus devia se envergonhar de repetir o mesmo trabalho que teve ao dirigir os dois primeiros filmes da franquia "Harry Potter" (que - diga-se de passagem! - são os mais fracos de todos...). A trama é uma cópia infeliz do roteiro do pequeno mago (que já é uma cópia de Tolkien etc). Tá tudo lá: o rapaz com poderes que não sabe de nada e é perseguido por forças malignas; a ajuda do amigo engraçadinho e da menina sabe-tudo; artefatos que fazem o protagonista voar; reviravolta no final da história; a escola que prepara os "dotados"; e por aí vai... Prá piorar a situação, o elenco é sofrível (Steve Coogan como Hades chega a ser patético...), o que diferencia de "Harry Potter", que, pelo menos, sempre contou com coadjuvantes excelentes. Isso sem falar na obviedade da utilização das músicas "Highway to Hell" e "Poker Face" em pontos estratégicos (!) do filme. Constrangedor! Ao final, só se salva Uma Thurman, muito fodona como a Medusa.
Tá, eu sei: não deveria esperar nada de um filme como esse... Mas fui ao cinema prá desopilar e me divertir, mas nem isso consegui fazer...
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